Os fabricantes de insumos resistiram bravamente aos últimos dois anos de interrupções devido à pandemia e estão agora mudando e tornando seus negócios à prova de futuro, incorporando melhor visibilidade e controle das cadeias de suprimento.
Esta é uma das conclusões feitas no sétimo relatório anual do State of Manufacturing da Fictiv. Publicado no dia 6 de junho, o relatório mostra que a maioria (59%) das companhias dizem que melhorar a visibilidade de cadeias de suprimento é sua maior prioridade. Quase dois terços dos entrevistados (65%) também estão buscando aumentar a terceirização doméstica para se protegerem contra futuros impactos nas cadeias de suprimento.
“O que me chamou a atenção no relatório deste ano foi o progresso realizado nos últimos três anos” declarou Dave Evans, CEO e co-fundador da Fictiv. “2020 foi sobre enxergar os problemas, 2021 foi sobre encontrar as soluções, e agora em 2022, vemos que as companhias estão fazendo progresso na direção de uma indústria à prova de futuro. Líderes exigem mudanças significativas do zero de modo a obter o tão necessário controle e a previsibilidade. A Fictiv foi fundada devido aos problemas que as companhias ainda enfrentam hoje, e estou animado para ver o salto em direção à transformação impulsionada pela tecnologia”.
Em uma entrevista à FreightWaves, Evans disse que a empresa decenária viu um grande crescimento nos últimos anos, à medida que fabricantes buscavam flexibilidade para os impactos das cadeias de suprimento globais. A Fictiv combina firmas com fabricantes com capacidade para lidar com trabalhos personalizados e sob demanda. Evans apontou a recente paralisação de Shenzhen, China, devido a surtos em casos de covid.
“Nós assumimos um roteiro que poderia ter levado cinco anos e o fizemos em 18 meses”, Evans observou, dizendo que o efetivo de funcionários vem quase dobrando anos após ano, e que a empresa recentemente fechou um novo ciclo de financiamento de 100 milhões de dólares. “Cadeias de suprimento nunca foram tão sexy como são agora”.
Fabricantes querem menos fornecedores
O relatório da Fictiv teve várias outras descobertas interessantes, incluindo o fato de 88% dos fabricantes quererem otimizar a produção reduzindo o número de fornecedores, e 93% estão procurando por soluções tecnológicas para aumentar a eficiência operacional para o desenvolvimento de novos produtos.
Enquanto reduzir fornecedores parece ser contraintuitivo para gerenciar interrupções, Evans diz que muitas empresas simplesmente têm fornecedores demais. E a um custo entre 40 mil e 60 mil dólares para gerenciar cada um, há dinheiro a ser economizado.
“Eu não penso que você possa encontrar um gerente de cadeias de suprimento que acredita ter o número certo de fornecedores”, ele disse.
O relatório entrevistou 234 tomadores de decisões sêniores em cadeias de suprimento, engenharia, pesquisa e desenvolvimento, e cargos de liderança tecnológica ou de negócios em empresas que produzem aparelhos médicos, robótica, automotivo, aeroespacial ou produtos eletrônicos. Evans diz que, nos últimos três anos de relatórios, existiu uma tendência inegável de líderes reconhecendo que houve problemas nas cadeias de suprimento em 2020, mudando para o modo de solução em 2021 e finalmente a transição para o modo executivo neste ano.
O crescimento da fabricação digital
Entre os principais temas identificados está o uso elevado da fabricação digital de tecnologia e análise de plataformas de produção sob-demanda. Mais de 90% das empresas estão hoje utilizando ou implementando tecnologias de fabricação digital e 61% estão utilizando análises de cadeias de suprimento, enquanto 58% adotaram plataformas de produção sob-demanda.
Líderes dizem estar enfrentando menos obstáculos para a inovação em geral, porém 97% estão preocupados com a segurança em um ambiente mais digitalizado.
O relatório também descobriu que 73% dos líderes de produção enxergam a terceirização positivamente e 48% aumentaram a terceirização para lidar com os efeitos da pandemia. Além disso, a demanda de consumidores continuou a mudar, com mais ênfase em sustentabilidade, qualidade e recursos avançados entre as maiores solicitações. Entretanto, mais agilidade (49% dos entrevistados) e uma equipe de coordenação mais eficiente (48%) foram citados como maneiras pelas quais os fabricantes estão respondendo a isso, 75% dizem que as equipes de engenharia e de cadeias de suprimento precisam colaborar mais.
Evans também apontou para a segurança e produtividade como grandes preocupações entre líderes de cadeias de suprimento. Mais empresas estão focadas em melhorar a produtividade, que atingiu uma baixa de décadas no primeiro trimestre, disse Evans.
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